Otávio Nunes
Caros amigos. Durante dois meses, provavelmente, a partir de hoje, não poderei pôr textos novos no meu blog. Passarei por uma operação no dia 8 abril e ficarei de cama num período de 40 a 60 dias. Torçam por mim. Muito Obrigado. Abaços mil no coração do Brasil.
sexta-feira, 4 de abril de 2008
quinta-feira, 3 de abril de 2008
Crônica do nascimento
Otávio Nunes
Uma colega de redação trouxe ao mundo mais um brasileiro. Estas maldigitadas são em homenagem a este pimpolho, que certamente herdará a singeleza materna.
Convivo diariamente e noturnamente com meus lados otimista e pessimista. Ora um se sobrepõe ao outro. Às vezes, até empata. Mas aviso logo: não tenho problemas de dupla personalidade, nem sou psicopata de filme americano. Apenas coordeno, de forma hercúlea e disciplinada, o embate entre a esperança e o ceticismo. Vamos ao meu primeiro lado.
O mundo torna-se a cada dia mais insano. O operário é substituído pelo robô e o neo-liberalismo propõe flexibilização das leis e menos influência do Estado na vida do cidadão, belo discurso para jogar a carteira profissional na obsolescência. Podemos ser encontrado em qualquer lugar a qualquer momento, pelo celular ou e-mail. Antes só a polícia conseguia tal façanha.
A Internet toma o lugar dos livros, minha assinatura deixa de ser manuscrita e vira senha eletrônica, aposentando definitivamente meu talão de cheques. A imprensa abandona a reportagem e publica notícias de agências ou releases de assessoria e o jornal do dia já é capaz de sair no próprio dia.
Os partidos se parecem mais a cada eleição. O revolucionário perdeu a esperança. O de esquerda tornou-se social-democrata e este último virou liberal à moda inglesa. Só o conservador continua fiel a seus princípios.
Minha querida MPB, que acompanho desde quando Chico e Vandré ganharam o festival da Record, some das rádios e das lojas de discos. Estas, por sua vez, também desaparecem. Cinemas? Só nos shoppings, esta praga do consumismo americano, que acaba com o comércio de rua e leva bairros inteiros à decadência urbana. Até o gerúndio (praga II) “está tomando” o lugar do presente do indicativo.
Agora chega. Abandono o apocalipse e adoto as alvíssaras. O mundo sempre esteve em constante mudança e não podemos nos sentar no banco da estação nostalgia à espera de um trem que passou. Acompanhemos, portanto, as novidades e nos adaptemos às mudanças sem perder a essência.
O mundo está aquém da perfeição e o ser humano, anos luz da tolerância. Mas é aqui, neste planeta, que viveram nossos ancestrais e será o lar dos que estão por chegar.
Garoto, rebento, guri, pedacinho de gente, bem-vindo seja. Você tornará este mundo melhor.
Uma colega de redação trouxe ao mundo mais um brasileiro. Estas maldigitadas são em homenagem a este pimpolho, que certamente herdará a singeleza materna.
Convivo diariamente e noturnamente com meus lados otimista e pessimista. Ora um se sobrepõe ao outro. Às vezes, até empata. Mas aviso logo: não tenho problemas de dupla personalidade, nem sou psicopata de filme americano. Apenas coordeno, de forma hercúlea e disciplinada, o embate entre a esperança e o ceticismo. Vamos ao meu primeiro lado.
O mundo torna-se a cada dia mais insano. O operário é substituído pelo robô e o neo-liberalismo propõe flexibilização das leis e menos influência do Estado na vida do cidadão, belo discurso para jogar a carteira profissional na obsolescência. Podemos ser encontrado em qualquer lugar a qualquer momento, pelo celular ou e-mail. Antes só a polícia conseguia tal façanha.
A Internet toma o lugar dos livros, minha assinatura deixa de ser manuscrita e vira senha eletrônica, aposentando definitivamente meu talão de cheques. A imprensa abandona a reportagem e publica notícias de agências ou releases de assessoria e o jornal do dia já é capaz de sair no próprio dia.
Os partidos se parecem mais a cada eleição. O revolucionário perdeu a esperança. O de esquerda tornou-se social-democrata e este último virou liberal à moda inglesa. Só o conservador continua fiel a seus princípios.
Minha querida MPB, que acompanho desde quando Chico e Vandré ganharam o festival da Record, some das rádios e das lojas de discos. Estas, por sua vez, também desaparecem. Cinemas? Só nos shoppings, esta praga do consumismo americano, que acaba com o comércio de rua e leva bairros inteiros à decadência urbana. Até o gerúndio (praga II) “está tomando” o lugar do presente do indicativo.
Agora chega. Abandono o apocalipse e adoto as alvíssaras. O mundo sempre esteve em constante mudança e não podemos nos sentar no banco da estação nostalgia à espera de um trem que passou. Acompanhemos, portanto, as novidades e nos adaptemos às mudanças sem perder a essência.
O mundo está aquém da perfeição e o ser humano, anos luz da tolerância. Mas é aqui, neste planeta, que viveram nossos ancestrais e será o lar dos que estão por chegar.
Garoto, rebento, guri, pedacinho de gente, bem-vindo seja. Você tornará este mundo melhor.
terça-feira, 1 de abril de 2008
Vá trabalhar vagabundo!
Otávio Nunes
Sabe aquele moleque (ou moleca) que você tem em casa, que fica o dia todo enchendo o saco, vendo televisão, acessando sites pornográficos e orkut no computador? Pois é, bote ele (a) para trabalhar. O governo do Estado de São Paulo está com inscrições abertas, até 7 de abril de 2008, para estagiários (alunos dos ensinos médio, técnico ou superior), de qualquer área. Os salários variam de 300 a mil reais por mês. Os selecionados irão trabalhar em várias autarquias do Estado, como secretarias, fundações, empresas etc. São milhares de vagas em várias cidades do Estado. As inscrições, que custam 15 contos, são feitas apenas na internet no site www.fundap.sp.gov.br.
Sabe aquele moleque (ou moleca) que você tem em casa, que fica o dia todo enchendo o saco, vendo televisão, acessando sites pornográficos e orkut no computador? Pois é, bote ele (a) para trabalhar. O governo do Estado de São Paulo está com inscrições abertas, até 7 de abril de 2008, para estagiários (alunos dos ensinos médio, técnico ou superior), de qualquer área. Os salários variam de 300 a mil reais por mês. Os selecionados irão trabalhar em várias autarquias do Estado, como secretarias, fundações, empresas etc. São milhares de vagas em várias cidades do Estado. As inscrições, que custam 15 contos, são feitas apenas na internet no site www.fundap.sp.gov.br.
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