terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Coça-coça


O visconde de Montalverne nutria desejos avassaladores pela rainha, principalmente em relação a seu par de mamas, considerado o mais belo do reino. Possuído pela vontade incontrolável, colocou um certo pozinho branco dentro de um frasco, procurou a camareira da soberana e lhe pediu.
- Por favor, serva, coloque este pozinho dentro do sutiã da rainha. Ela sentirá uma enorme coceira nos mamilos e então você dirá a ela que somente eu, o visconde, poderei curá-la. Trarei o antídoto e direi a ela que para funcionar eu terei de apalpar com as mãos e depois beijar o local afetado. Só eu poderei tirar a coceira dela.
- Quanto eu ganho nessa?
- Ora, sua..., representante da ralé, como ousa me pedir alguma coisa.
- Não farei nada por menos de trocentos ducados de ouro.
- Empregadinha. Você não percebeu que a nobreza está cada vez mais decadente e sem dinheiro? Mas, tá bom. Pago o que você pedir, depois do serviço feito.
No dia seguinte, o rei em pessoa manda chamar o visconde a sua sala.
- Por favor, amigo visconde, cure a coceira de minha esposa, sua rainha. Faça o tratamento que for necessário.
O visconde levou uma solução líquida, passou nos seios da rainha, beijou o local e outras coisas. Foram minutos de prazer inominável até sumir a coceira da rainha e o visconde aplacar sua vontade. Aliás, ele ainda saiu do palácio como herói.
Passaram-se semanas e meses e nada do visconde pagar à camareira, que lhe cobrou várias vezes. Até que um dia ela resolveu usar o pozinho de coceira na cueca do rei.