O motoqueiro dirige tranquilamente pela rua quando percebe que algo bate em seu capacete. Olha para o chão e enxerga o passarinho estatelado no asfalto quente. Abaixa-se para ver como está o bicho e percebe que ele ainda vive. Pega-o com cuidado e o leva ao veterinário. O doutor examina o acidentado, põe um esparadrapo na asa e outro na perninha e o devolve ao motoqueiro, dentro de uma caixinha e aconselha:
- O pássaro vai ficar bom. Compre uma gaiola para ele, com comida e água, e daqui a uns dias, quando ele estiver voando dentro gaiola, solte-o de volta à natureza, que é o lugar dele.
Dito e feito. O motoqueiro compra a gaiola, põe o bicho dentro com comida e água e deixa a coisa pendurada na parede. No dia seguinte, o passarinho acorda e, ao se ver preso, raciocina.
- Puta que o pariu. Matei o motoqueiro.
- O pássaro vai ficar bom. Compre uma gaiola para ele, com comida e água, e daqui a uns dias, quando ele estiver voando dentro gaiola, solte-o de volta à natureza, que é o lugar dele.
Dito e feito. O motoqueiro compra a gaiola, põe o bicho dentro com comida e água e deixa a coisa pendurada na parede. No dia seguinte, o passarinho acorda e, ao se ver preso, raciocina.
- Puta que o pariu. Matei o motoqueiro.