Um certo átomo de hidrogênio havia tempos estava sozinho. Assaz cansado de tanta solitude, resolveu procurar vaga numa molécula de água. Para tanto, precisava encontrar um de seus irmãos e um oxigênio, nas mesmas condições. Em suas andanças, encontrou gases nobres que não se misturavam com a ralé da tabela periódica, isótopos radiativos de urânio, prestes a embarcar para um país do Oriente Médio, ramificações de carbono e outros elementos. Mas não encontrou nenhum local para se combinar, nenhuma molécula carente de hidrogênio. Abatido, voltando para casa, encontrou no caminho outro igual a ele e resolveram se juntar para formar a molécula H2, o gás hidrogênio, um fluido extremamente inflamável. O mesmo que pôs a pique o famoso dirigível alemão Himdemburg, quando se aproximava de Nova Iorque. Assim que os dois solitários se juntaram e formaram o H2, um homem, que passava por ali, acendeu um cigarro e inadvertidamente jogou o palito de fósforo, ainda aceso, na molécula recém-criada.
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